sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

145 - SÍLVIO BARBATO


MAESTRO SÍLVIO BARBATO



Sílvio Sérgio Bonaccorsi Barbato, mais conhecido como Sílvio Barbato, músico, maestro e compositor de ópera e balé, nasceu em Candeias, no dia 11 de maio de 1959.
Seus pais foram Daniele Barbato e Rosalba Bonaccorsi, imigrantes italianos que chegaram ao Brasil em fins do século XIX. Eram médicos, e exerceram a profissão em Candeias. O casal teve 3 filhos: Silviane (renomada psicóloga, com diversos cursos no Brasil e no exterior), Sandra (engenheira) e Sílvio  (formado pela Universidade de Chicago, maestro da Orquestra Sinfônica do Brasil, professor, doutor em filosofia, compositor de música clássica, maestro do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, o mais jovem maestro brasileiro de uma Orquestra Sinfônica). Silviane e Sandra moram em Brasília. Sílvio morava no Rio de Janeiro.
Silvio Barbato estudou composição e regência com Cláudio Santoro.
Em Chicago, realizou seu pHD em Ópera Italiana, sob orientação de Philip Gossett.
Em 1984, recebeu o diploma de mérito, na Academia Musicale Chigiana de Sienna e no ano seguinte foi contratadp pelo Teatro Municipal do Rio de Janeiro, ocasião em regeu, pela primeira vez, uma ópera (“Tosca”).
Era uma expressão exponencial da musica erudita, motivo pelo qual recebeu várias homenagens, títulos e honrarias.
Em Milão, frequentou a classe de Franco Ferrara, colaborou com o maestro Romano Gandolfi, no Teatro Scala, e recebeu o Diploma de Alta Composição, no Conservatório Giuseppe Verdi (medalha de ouro). 
Em 1996, durante as comemorações do centenário de Carlos Gomes, foi curador da ópera “O Guarani”, em Washington.
Em 2001, recebeu o “Grande Prêmio Cinema Brasil”, por seu trabalho como diretor musical do filme “Villa Lobos, Uma Vida de Paixão” (melhor trilha musical).
Em 2002 foi distinguido com a Medalha da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República, ocasião em que foi promovido ao grau  de Comendador da Ordem de Rio Branco.
Em 2003, compôs o balé “Terra Brasilis” que se apresentou em sua estreia mundial  no  Teatro Municipal do Rio de Janeiro  (e no Teatro Massimo  Bellini de Catânia, na Itália, em 2005, quando foram esgotadas as lotações, de nove apresentações)
Em 2006, regeu a primeira audição europeia da ópera “Colombo”, no Teatro Massimo Bellini.
Sílvio Barbato regeu concertos em Roma (Piazza Navona), Lisboa (Mosteiro dos Jerônimos), nos Teatros Municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro) e em diversas capitais brasileiras.
O maestro faleceu em um acidente aéreo, em pleno Oceano Atlântico, quando se  dirigia do Rio de Janeiro para Paris, no dia 1º de junho de 2009. De Paris deveria seguir para Kiev, na Ucrânia, onde regeria uma de suas óperas.
“Sílvio Barbato era um homem vaidoso, sempre bem vestido e perfumado. Tornou-se conhecido não apenas pelo talento, mas pela personalidade forte e o bom-humor. "I love you", ele costumava dizer aos músicos, com largo sorriso, quando se queixavam de alguma coisa”, conta a musicista Jesuína Passaroto
"Ele tinha a ópera no sangue. Fazia a orquestra respirar com os cantores", disse Fernando Bicudo.
Em seus últimos tempos, estava compondo uma ópera sobre Simón Bolivar, que seria apesentada no Teatro Carreño, em  Caracas, Venezuela.


 
 
 
 

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