terça-feira, 7 de janeiro de 2014

MESTRE NEBULOSA





Antonio França de Assis, mais conhecido como “Mestre Nebulosa”, foi um instrutor de futebol que nasceu no dia 13 de junho de 1913 na cidade de Castro Alves.
Ele costumava dizer: “nascí no dia 13, na Rua 13, na casa 13”...
Filho de Martinha Maria de Assis e Luiz França de Assis, era de formação católica e devoto de Santo Antônio, “como não poderia deixar de ser”...
Na década de quarenta do século passado, foi para  Itaberaba a fim de finalizar  a construção da estrada de rodagem ligando Itaberaba a Ruy Barbosa.
Naquelas cidades, além de cultivar o gosto pela música e apresentações musicais, desenvolveu sua paixão pelo futebol. Inicialmente fez parte do time  “Rodoviário”, da empresa em que trabalhava. Depois jogou no Humaitá Sport Clube, de Itaberaba.
Com as partidas de futebol e o amor pela Lira Itaberense, fez grande número de amigos e acabou se fixando na cidade de Itaberaba.
De Castro Alves trouxe o apelido de “Nebulosa” que alegava ter herdado de um famoso jogador de futebol,  ídolo de sua infância.
De “partida” em “partida”, acabou criando uma escola de futebol para crianças, adultos e adolescentes.
A escola fez sucesso, imortalizou Antônio França de Assis, carinhosamente chamado “Mestre Nebulosa”, e serviu de exemplo para outras cidades da capital e do interior.
Casou-se com Aureolina Oliveira de Assis, com ela teve três filhos e viveu em feliz união durante quase quarenta anos.
Em 26 de março de 1984, recebeu em sessão solene da Câmara de Vereadores, o título de Cidadão Itabererence, honraria que muito o sensibilizou.
Faleceu no dia 25 de novembro de 1996, em uma das enfermarias da Santa Casa de Misericórdia de Itaberaba, “num dia em que até o céu se cobriu de luto por um homem que amou Itaberaba como poucos. Amou a tal ponto que, já com a idade avançada, tinha medo de viajar à sua terra natal para rever amigos e morrer longe de Itaberaba”.
“Foi na arte mais popular do Brasil que o Mestre Nebulosa se destacou não apenas como jogador, mas principalmente como instrutor, ou mestre propriamente dito. Incentivou a formação de escolinhas de futebol, transmitindo às crianças, adolescentes e adultos, não só os fundamentos de uma arte que ele, como poucos, dominava, mas os princípios recebidos de seus pais, que eram o amor ao próximo e o respeito aos mais velhos. Princípios que poderiam não vir de uma pessoa “culta”, mas, certamente serviram como uma contribuição de valor incalculável para muitas outras pessoas que conviveram com este homem que plantou, cultivou e colheu o bem maior que o ser humano pode colher neste mundo e deixar como herança: A AMIZADE”.

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