CORNÉLIO FERREIRA FRANÇA
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Cornélio Ferreira França, magistrado e político brasileiro,
nasceu em Salvador, no dia 19 de março de 1802, sendo seus pais Antônio Ferreira
França (notável médico baiano) e Ana Ferreira França.
Foi um dos primeiros
Ministros do Superemo Tribunal de Justiça. Era irmão de Ernesto Ferreira França,
também Ministro do Superemo Tribunal de
Justiça (atual Supremo Tribunal Federal).
Realizou os primeiros estudos em sua cidade natal,
completando-os na Universidade de Coimbra, onde recebeu o grau de Doutor em
Leis, em 19 de junho de 1824.
Ainda em 1824, foi nomeado por D. Pedro I para o lugar de
Juiz de Fora da cidade de Ouro Preto e Provedor da Fazenda dos Defuntos e
Ausentes, Resíduos e Capelas da mesma localidade. No ano seguinte, passou a Ouvidor e, em 1829, a Provedor da
capitania do Espírito Santo.
A 7 de abril de 1830, foi nomeado Desembargador da Relação
de Pernambuco. Em 1932, foi transferido para
a Bahia, onde permaneceu até 1849, quando foi elevado a Ministro do Supremo
Tribunal de Justiça (cargo que exerceu com honradez e competência, até a sua
aposentadoria, em 30 de dezembro de 1963).
Além de magistrado, foi deputado à Assembéia Geral
Legislativa pela Bahia (1834 -- 1837). Um
projeto de lei de sua autoria, apresentado em 29 de agosto de 1835, instituiu “na
capital do Império, e nos principais lugares de cada provínica, uma classe para
surdos-mudos e para cegos”. Este projeto se tornou realidade dezenove anos
depois, quando, em 17 de setembro de 1854, foi inaugurado o Imperial Instituto
dos Meninos Cegos (atual Instituto Benjamin Costant), na presença de D. Pedro
II, da Imperatriz e de todo o Ministério.
O Conselheiro Cornélio Ferreira França faleceu
na cidade do Rio de Janeiro, em 6 de junho de 1878, aos 56 anos de idade, sendo
sepultado no Cemitério da Ordem de S. Francisco de Paula, em Catumbi.
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