http:pf.wikipedia.org/wiki/M%C3%A3e_Oga_do_Alketu
Olga Francisca Regis, mais conhecida como Mãe Olga do
Alaketo, iyalorixá do candomblé do Terreiro Ile Mariolaje, em Matatu de Brotas,
nasceu em Salvador, em 1925.
É filha de Dionísia Francisca Régis, descendente de Otampé
Ojaró, da família real do antigo reino de Ketu (ex-Daomé), na África Ocidental.
Diz a crônica que “no final do século
XVII, quando o Daomé se exapndiu sobre o reino de Ketu, no reinado de Akibiohu,
duas netasdo do rei foram sequestradas e vendidas como escravas na Bahia. Uma
delas, Otampê Ojarô, trabalhou como empregada doméstica durante nove anos, Alforriada, fundou o Terreiro do
Alaketo”. Otampé Ojaro era também conhecida como Maria do Rosário.
Reza a tradição que “um senhor de posses, alto e
simpático” comprou Otampe Ojaro (que
tinha 9 anos de idade) e sua irmã gêmea, alforriando-as em seguida. Otampe
Ojaro voltou para a África onde se casou com Baba Laji (em português
= Porfiro Régis).
O Terreiro do Alaketo foi fundado em 1636 com duas
particularidades:
1) A sucessão do sacerdócio se processa de acordo com a descendência direta de Maria do
Rosário. Seguindo esta tradição, Olga Francisca Régis é a quarta sacerdotiza a
ocupar o trono.
2) Seus filhos de santo estão radicados em outros países da
América do Sul e da Europa.
Segundo outra versão, as gêmeas foram capturadas nas margens do rio Minas Santé, no reinado do Ketu
e não vieram para o Brasil como escravas. Foram criadas até a idade de
dezesseis anos, quando voltaram para a África. Casaram-se aos 22 anos e regressaram para o Brasil, abrindo o terreiro do Alaketu no dia 8 de maio de
1616. A fundadora chamava-se Iyá Otampê Ojaro (e a
irmã, Iyá Gogorisa. Sua filha chamava-se Iya Acobiodé. Na linhagem seguiram-se
dois filhos homens, de nomes Babé Aboré e Babé Olaxedom. Babá Aboré foi pai de
Obá Oindá (= mulher de rei). Todas as mulheres da família têm o nome de Iyaba e
os homens, Obas.
Olga do Alaketu corresponde a quinta geração de iyalorixás de Alaketu e faleceu em 29 de setembro de 2005, em Salvador, onde foi chorada por grande número de amigos e praticantes do candomblé.
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FONTE: Wikipedia.
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