EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA
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Edivaldo Machado Boaventura, advogado, jornalista, escritor e professor, nasceu em Feira de Santana, no
dia 10 de dezembro de 1933, sendo seus pais Osvaldo Abreu Boaventura e Edith
Machado Boaventura.
Iniciou os primeiros estudos em sua terra natal, completando
os preparatórios no Colégio Antônio Vieira, em Salvador. Bacharelou-se em
Direito, em 1959, pela Faculdade de
Direito da Universidade Federal da Bahia, e em Ciências Sociais, em 1969, pela mesma
universidade.
Em 1959, iniciou o doutorado em Direito, começou a lecionar
na Escola de Serviço Social da Bahia e ingressou no Instituto Geográfico e
Histórico da Bahia.
De 1961 a 1983, trabalhou na Superintendência de
Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), como técnico de desenvolvimento econômico.
Em 1962, iniciou a carreira de magistério na UFBa, como
professor contratado pela Escola de Administração, para ensinar Economia.
De 1963 a 1970, foi juiz federal do trabalho e em 1963 publicou seu primeiro livro,
intitulado Introdução ao enquadramento sindical.
Em 1964, obteve seu
primeiro doutorado, com a tese Incentivos
ao Desenvolvimento Regional (UFBa)..
No ano acadêmico 1964-1965, cursou a Universidade de Paris e
o Instituto da América Latina, , ocasião em que publicou O papel do Setor
Público no Desenvolvimento do Nordeste e Como Ordenar as Idéias.
Regressando ao Brasil, regeu a cátedra de Economia Política,
na Faculdade de Direito da UFBA.
Em 1968, no reitorado do Prof. Roberto Santos, implantou a
Assessoria de Planejamento da UFBa, oportunidade em que publicou Universidade
em mudança. Como professor adjunto,
transferiu-se da Escola de Administração
para a Faculdade de Educação da UFBA, da qual foi um dos fundadores.
Em 1968, foi nomeado para o Conselho Estadual de Educação,
sendo reconduzido em 1976 (ocasião em que foi eleito presidente).
Em 1970, foi nomeado Secretário de Educação e Cultura, assim
permanecendo até 1971. No exercício deste cargo implantou as escolas
polivalentes e as Faculdades de Formação de Professores, concluiu a construção
dos Centros Integrados de Educação, participou ativamente da criação da
Universidade Estadual de Feira de Santana e criou o Parque Histórico Castro
Alves. Datam desta época dois outros livros de sua autoria: Problemas da educação baiana e Espírito de julgamento.
Em 1967 e 1969, estagiou na Harvard Summer School, e em 1970 voltou aos Estados
Unidos a fim de visitar departamentos estaduais de educação e universidades.
Data desta época suas ligações com as universidades norte americanas e
canadenses.
Em 1971, tornou-se professor titular, por concurso, com a
tese O Departamento na Universidade. No mesmo ano, foi eleito para a Academia
de Letras da Bahia, da qual depois eleito foi presidente. No mesmo ano, e em
1972, realizou pesquisas sobre educação,
no Instituto Internacional de Planejamento (UNESCO). Data desta época a
monografia O ensino superior na Bahia.
Retornando à Salvador, participou do Programa de Mestrado em Educação (UFBa) e, de
1974 a 1978, manteve contato com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (CAPES), trabalhou com sistemas e estruturas de ensino,
planejamento, metodologia da pesquisa e história da educação. Como membro do
Conselho de Coordenação da UFBa, compôs e presidiu a Câmara de Ensino de
Pós-Graduação e Pesquisa.
Em seguida realizou o mestrado e o doutorado em educação, na
The Pennsylvania State University, nos Estados Unidos, com a dissertação A
estrutura legal da Educação Brasileira (1980) e
a tese de PhD, Um estudo das funções e das responsabilidades do Conselho
Estadual de Educação da Bahia, Brasil, de 1963 a 1975. Conquistou, assim, seu
segundo doutorado. Datam desta época, os trabalhos: A segunda
casa e as Etapas do Doutorado.
De 1983 a 1987, tornou a dirigir a Secretaria de Educação da
Bahia, quando promoveu a interiorização da educação superior no estado, até
então concentrada em Salvador e Feira de Santana. Criou e dirigiu a
Universidade do Estado da Bahia (UNEB), conseguiu
o reconhecimento da UEFS, implantou a UESB e apoiou a criação da UESC, aumentou
o número de escolas, expandiu a educação básica, implantou os estudos africanos
na escola e criou o Parque Estadual de
Canudos. Data de então a sua conquista do prêmio The alumni Fellow Award 1989.
Deixando a Secretaria de Educação, voltou para a UFBa, onde promoveu
a criação do doutorado em Educação, implantando-o no ano de 1991. Intensificou
a orientação de dissertações e teses, ensinou Metodologia da Pesquisa , editou A
educação brasileira e o direito e, em comemoração aos 50 anos de atividade da
UFBa, publicou UFBA; trajetória de uma universidade.
Em 1995, realizou pós-doutorado na Universidade de Quebec,
em Montreal, Canadá.
Em 1996, na qualidade de diretor geral de A TARDE, deu especial atenção ao projeto “A
TARDE Educação”, colocando o jornal nas escolas do interior da Bahia.e, a
partir de 2000, ensinou e orientou a pesquisa na Universidade Salvador
(UNIFACS), Programa de Mestrado e
Doutorado em Desenvolvimento Regional e Urbano (PPDRU).
Ao jubilar-se, em 2005, seus alunos publicaram Educação,
Cultura e Direito: coletânea em homenagem a Edivaldo Machado Boaventura.
No ano seguinte, foi agraciado com o título de Professor
Emérito, pela UFBa. após ter orientado dezenas de teses e dissertações na área
de Educação.
Edivaldo Machado Boaventura, além dos títulos já referidos,
é orador do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia, é membro de outras
instituições culturais e educacionais, a exemplo da Academia Brasileira de
Educação e Academia Portuguesa de História.
Comemorando a passagem de seu 80º aniversário, o Prof.
Edivaldo Machado Boaventura lançou mais um livro, intitulado Portugal, um país
denso.
De sua bibliografia constam os seguintes títulos:
Introdução ao enquadramento sindical. (1963).
Incentivos ao desenvolvimento regional.
Ordenamento de idéias (1969)
Universidade em mudança (1971)
O departamento na universidade (1971)
L’Enseignement Supérieur à Bahia: étude de la réforme de
l’evolution des efectifs et du fInancement de l’Université Fédérale de Bahia au
Brésil. Paris: IIEP/UNESCO (1972).
Problemas da educação baiana. (1977).
Espírito de julgamento: ensaios em prol da cultura. Universitária (1978)
The legal framework of Brazilian education. The Pennsylvania
State University, State College (PA), (1980).
A study of the legal functions and responsibilities of the
State Council of Education of Bahia, Brazil, from 1963 to 1975. - The
Pennsylvania State University, State College. (1981).
A segunda casa.(1984).
Pela causa da educação e da cultura. ( 1984).
Papéis e personalidades de baianos. (1985).
Pedro Calmon: vida e glória. (1986.)
Universidade e multiversidade. (1986)
Tempos construtivos. (1987).
Tempo de educar:, (1987)
Como ordenar as idéias (1988, 1995, 1997,1999, 2002).
Gente da Bahia. (1990).
Homenagem a Luiz Viana Filho. (1991).
O Conselho de Educação da Bahia: 1963 e 1967. (1993).
As etapas do doutorado. (1994)
Encontro com a educação. (1996).
Estudos sobre Castro Alves (1996).
Políticas municipais de educação. (1996).
A educação brasileira e o direito. (1997.)
O parque estadual de Canudos. (1997).
Porto de abrigo (1998).
UFBA: trajetória de uma universidade, 1946-1996 (1999).
O Território da palavra (2001).
Metodologia da Pesquisa ( 2004).
O terreiro, a quadra e a roda: (2004).
O Solar Góes Calmon.
Cruz Rios: jornalista por vocação. (2004).
Castro Alves: um parque para o poeta. (2006).
Cordel da vida (2007)
O centenário de Luiz Viana Filho (2008).
A construção da Universidade baiana (2009).
Jorge Calmon–o jornalista.(2009)
Na trilha de Pedro Calmon.
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