MARQUÊS DE INHAMBUPE
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Antônio Luis Pereira da Cunha, Visconde de Inhambupe de Cima
e marquês de Inhambupe, nasceu em Salvador, no dia 6 de abril de 1760, sendo
seus pais Bartolomeu Pereira da Silva e Ana da Cunha Barbosa.
Terminados os estudos de huamnidades, seguiu para Portugal,
onde ingressou na Universidade de Coimbra e diplomou-se em Direito.
Formado, viveu em Lisboa onde ocupou diversos
cargos de projeção, inclusive o de juiz
de fora em Torres Vedras e juiz da casa de suplicação de Lisboa.
Regressando ao Brasil, foi, inicialmente, ouvidor na Bahia e desembargador
em Pernambuco.
Em 1802, foi nomeado Ouvidor da
Câmara do Rio das Velhas, em Minas Gerais. Em 1803, tomou posse no cargo de
Ouvidor de Sabará e em 1806 foi nomeado Chanceler da Relação da Bahia. Ainda em 1806, foi Conselheiro da Fazenda.
Em 1818, foi deputado da Junta de Comércio.
Proclamada a Independência, passou a Conselheiro de Estado,
encarregado, com os outros conselheiros, de elaborar a constituição do Brasil. Jurada a Constituição, foi eleito senador.
Em 1825 ocupou a Pasta da fazenda e a dos Estrangeiros.
Em 12 de outubro de 1825, foi agraciado com o título de
visconde e em 12 de outubro de 1826, com o de marquês.
Foi, também, dignatário da Imperial Ordem do Cruzeiro.
Ministro de Estado por várias vezes, foi escolhido para
compor a regência, após a abdicação de D. Pedro I. Em seguida, deixou a vida pública, limitando-se, apenas, às atividades do Senado (do
qual foi eleito Presidente).
De sua brilhante e impoljta vida pública, destacam-se os seguintes
títulos: Ministro da Fazenda (1826), Ministro das Relações Exteriores
(1826-1827), Ministro dos Negócios do Império
e Administrador do Rio de Janeiro (1831) e Presidente do Senado (1837)
”A
vida do Marquês de Inhambupe, disse Antônio Loureiro de Souza, foi das mais
agitadas no particular dos muitos e relevantes serviços prestados à Pátria.
Antes do primeiro Império, e na vigência deste, ocupou diversos e importantes
cargos, incumbindo-se de tarefas as mais delicadas, de que se saia
glhardamente. Na política, foi uma das figuras mais austeras e respeitadas, não
só pelo saber como pelo caráter superior, infundindo aos seus concidadãos as
maiores deferências. Teve, pois, uma vida exemplar, voltada para o trabalho e o
estudo”.
Faleceu no Rio de Janeiro, como presidente do Senado, no dia 19 de setembro de 1837.
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