segunda-feira, 17 de março de 2014

ANTÔNIO LUIZ PEREIRA DA CUNHA


MARQUÊS DE INHAMBUPE

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Antônio Luis Pereira da Cunha, Visconde de Inhambupe de Cima e marquês de Inhambupe, nasceu em Salvador, no dia 6 de abril de 1760, sendo seus pais Bartolomeu Pereira da Silva e Ana da Cunha Barbosa.

Terminados os estudos de huamnidades, seguiu  para Portugal, onde ingressou na Universidade de Coimbra e diplomou-se em Direito.

Formado, viveu em Lisboa onde ocupou  diversos cargos de projeção, inclusive o de  juiz de fora em Torres Vedras e juiz da casa de suplicação de Lisboa.

Regressando ao Brasil, foi, inicialmente,  ouvidor na Bahia e desembargador em Pernambuco.

Em 1802, foi nomeado Ouvidor da Câmara do Rio das Velhas, em Minas Gerais. Em 1803, tomou posse no cargo de Ouvidor de Sabará e em 1806 foi nomeado Chanceler da Relação da Bahia. Ainda em 1806, foi  Conselheiro da Fazenda.

Em 1818, foi deputado da Junta de Comércio.

Proclamada a Independência, passou a Conselheiro de Estado, encarregado, com os outros conselheiros, de elaborar a constituição do Brasil. Jurada a Constituição, foi eleito senador.

Em 1825 ocupou a Pasta da fazenda e a  dos Estrangeiros.

Em 12 de outubro de 1825, foi agraciado com o título de visconde e em 12 de outubro de 1826, com o de marquês.

Foi, também, dignatário da Imperial Ordem do Cruzeiro.

Ministro de Estado por várias vezes, foi escolhido para compor a regência, após a abdicação de D. Pedro I. Em seguida, deixou a vida pública, limitando-se, apenas,  às atividades do Senado (do qual foi eleito Presidente).

De sua brilhante e impoljta vida pública, destacam-se os seguintes títulos: Ministro da Fazenda (1826), Ministro das Relações Exteriores (1826-1827), Ministro dos Negócios do Império  e Administrador do Rio de Janeiro (1831) e Presidente do Senado (1837)

”A vida do Marquês de Inhambupe, disse Antônio Loureiro de Souza, foi das mais agitadas no particular dos muitos e relevantes serviços prestados à Pátria. Antes do primeiro Império, e na vigência deste, ocupou diversos e importantes cargos, incumbindo-se de tarefas as mais delicadas, de que se saia glhardamente. Na política, foi uma das figuras mais austeras e respeitadas, não só pelo saber como pelo caráter superior, infundindo aos seus concidadãos as maiores deferências. Teve, pois, uma vida exemplar, voltada para o trabalho e o estudo”.

Faleceu no Rio de Janeiro, como presidente do Senado, no dia 19 de setembro de 1837.












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