quinta-feira, 27 de março de 2014

ADONIAS FILHO


ADONIAS FILHO
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Adonias Aguiar Filho, mais conhecido como Adonias Filho, jornalista, crítico literário, ensaista e romancista, nasceu em Itajuipe, no dia 27 de novembro de 1915, sendo seus pais Adonias Aguiar e Raquel Bastos de Aguiar.

Fez os cursos primário e secundário em Salvador. Depois mudou-se para o Rio de Janeiro, onde recomeçou a carreira de jornalista, iniciada na capital baiana.

Como jornalista e crítico de arte, colaborou  com vários jornais do Rio de Janeiro e São Paulo: “Correio da Manhã”(1937), “Hora Presente”(1937), "A Manha” (1944 e 1945), “Jornal de Letras”(1955 a 1960) e “Diário de Notícias” (1958 a 1960), além de ”O Estado de São Paulo” e “Folha da Manhã”.

De 1946 a 1950, dirigiu a editora “A Noite”. Foi diretor do Serviço Nacional de Teatro (1954) e da Biblioteca Nacional (1961 a 1971) fez parte da Agência Nacional, do Ministério da Justiça.

Em 1966 e 1972,  assumiu a presidência da Associação Brasileira de Imprensa. Em 1967, foi nomeado para o Conselho Federal de Cultura (para o qual foi reconduzido   em 1969, 1971 e 1973). De 1977 a 1990 presidiu o Conselho Federal de Cultura.

Como escritor, inspirou-se, em suas obras de ficção, no ambiente da cultura do cacau do sul da Bahia, local onde viveu sua infância e mocidade.
Como romancista e novelista, escreveu “Os servos da morte” (1946), “Memórias de Lázaro” (1952), “Corpo vivo” (1962), “O forte” (1965), “Léguas da promissão” (1968), “Luanda Beira Bahia” (1971). “As velhas” (1975), “O Largo da Palma” (1981)e “Noites sem madrugada” (1983).

Como ensaísta, publicou “Renascimento do homem” (1937), “Tasso da Silveira e o tema da poesia eterna” (1940), “Modernos ficcionistas brasileiros” (1958), “História da Bahia” (1963), “O bloqueio cultural” (1964).

Como crítico de arte, é o autor de “Jornal de um escritor” (1954), “Cornélio Pena” (1960), “O romance brasileiro de crítica” (1969) e “O romance brasileiro de 30” (1973).

A partir de 1973, Adonias Filho escreveu obras de literatura infantil e teatro: “Uma nota de cem” (1973), “Fora da pista” (1978), “Auto de Ilhéus” (1981) e “Os bonecos de Seu Pope” (1989).

Suas obras foram traduzidas para o inglês, o alemão, o espanhol, o francês e o eslovaco.

É doutor honoris causa da Universidade Federal da Bahia (1983) e membro da Academia Brasileira de Letras  (onde tomou posse em 14 de janeiro de 1965, sendo saudado por Jorge Amado).

Recebeu vários prêmios e  honrarias, conferidos por instituições culturais do Brasil e do exterior.

Faleceu em sua fazenda “ Aliança”, no sul da Bahia, em 2 de agosto de 1990, logo após ter perdido sua esposa.

Há em sua terra natal, um Memorial dedicado à vida e obra de Adonias Filho.

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