terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

159- XAVIER MARQUES

Brazilian writer, journalist and poiltician. Membro da Academia Brasileira de Letras, segundo ocupante da Cadeira 28, eleito em 24 de julho de 1919, na sucessão de Inglês de Sousa e recebido pelo Acadêmico Goulart de Andrade em 17 de setembro de 1920. Xavier Marques (Francisco X. Ferreira M.), jornalista, político, romancista, poeta e ensaísta, nasceu na ilha de Itaparica, BA, em 3 de dezembro de 1861, e faleceu em Salvador, BA, em 30 de outubro de 1942.  Na capital baiana dedicou-se ao jornalismo, atividade que só interrompeu durante o segundo dos seus dois mandatos legislativos: deputado estadual na Bahia, de 1915 a 1921, e federal, de 1921 a 1924. Havia nele, porém, mais do que um jornalista. Ao mesmo tempo que escrevia seus artigos, ia criando romances.


Francisco Xavier Ferreira Marques, mais conhecido como Xavier Marques, jornalista, político, romancista, poeta e ensaísta baiano, nasceu na ilha de Itaparica, em 3 de dezembro de 1861.
Realizou os estudos iniciais em sua terra natal, transferindo-se depois para Salvador, onde se matriculou no colégio do cônego Fransico Bernardino de Souza.
Ingressou, ainda jovem, no jornalismo mas ao tempo em que escreveu nos jornais, publicou livros de prosa e de poesia.
Iniciou sua produção literária com Temas e Variaçãoes, livro de poesias publicado em 1884. Em 1888, editou seu primeiro romance, Uma Família Baiana. A este seguiram-se: Insulares (poesias, 1896), Boto e Companhia (romance, 1897), Jona e Joel (romance, 1899), Pindorama (romance, 1900), Holocausto (romance, 1900), Praieiros (romance, 1902), O Sargento Pedro (romance, 1910), Vida de Castro Alves (biografia, 1911), A Arte de Escrever (1913), A Boa Madrasta (romance, 1919), A Cidade Encantada (contos, (1919), O Feiticeiro (romance, 1922), Ensaio Histórico sobre a Independência (1924), As Voltas da Estrada (romance, (1930), Letras Acadêmicas (ensaios, 1933), Cultura da Língua Nacional (1933), Terras Mortas (novela, 1936), Ensaios (2 volumes, 1944) e Evoluçãp da Crítica Literária no Brasil (1944). O romande Sargento Pedro foi premiado pela Academia Brasileira de Letras.  Jane e Joel é considerado sua melhor obra.
A respeito de O Feiticeiro,  disse Jackson de Figueiredo: “Xavier Marques merecerá o amor de todo o povo brasileiro. na proporção em que for crescendo a consciência nacional.  Quando os nossos homens públicos se derem à sua obra,  com menos frases e mais seriedade, os livros de Xavier Marques, como os de um Alencar ou Afonso Celso, irão parar nas mãos da infância  educando-a  para a formação da alma brasileira”.
“No romance, O Feiticeiro, disse Conrado Matos, a cidade de Salvador tinha um aspecto de uma cidade bem equilibrada , típica de um paraíso. As pessoas se alimentavam do espírito, suavizando os pulmões com o bálsamo que surgia ao ar livre. Era realmente uma cidade onde as pessoas gozavam o descanso nos campos, nos banhos em fontes, e nas folias das bodegas da roça. Tudo isso fez parte do lazer dos rapazes e das moças da época, que saboreavam o sumo das laranjas seletas, que os bondosos donos das roças os davam com tanto afeto”.
Em 1915, Xavier Marques entrou na política partidária. Foi eleito deputado estadual. Em 1921, deputado federal..
Em 1919 foi acolhido pela  Academia Brasileira de Letras, onde tomou  posse em 17 de setembro de 1920.

A ficção de Xavier Marques é marcada por temas praieiros.  É considerada uma das mais representativas do regionalismo brasileiro. Sua poesia é parnasiana.

Xavier Marques faleceu em Salvador, em 30 de outubro de 1942, com 81 anos incompletos.

 

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