JUAREZ MARANHÃO- MARINHA N. 8
TAPEÇARIA, TECELAGEM DE LÃ E TALAGARÇA
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Juarez Maranhão Guimarães, mais
conhecido como Juarez Maranhão, pintor, trapeceiro e desenhista, nasceu em
Salvador, em 21 de janeiro de 1930.
Aos seis anos aprendeu as primeiras letras na Escola
Fernando Azevedo, no Centro Histórico de Salvador. Aos dez, ingressou no
Colégio Salesiano onde aprendeu o ofício de encadernação. Aos dezenove,
concluiu o curso ginacial no Instituto Bahiano de Ensino, sob a direção do
notável educador Hugo Baltazar da Silveira. Aos vinte e cinco, terminou os
preparatórios no Colégio Estadual da Bahia.
Aos dezeis anos, conheceu o
pintor e professor de pintura Raimundo Aguiar,
aprendeu a noções de pintura a óleo sobre tela e decidiu ser
artista plástico. Ao tomar conhecimento que Prisciliano Silva estava pintando o
interior da Igreja de São Francisco, foi até ele para conhecer o segredo de
misturar tintas.
Apesar de autodidata, iniciou sua “fase acadêmica” frequentando a
Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Produziu seus primeiros trabalhos de óleo sobre tela, optando por
natureza morta e paisagens de colorido sombrio. Após esta fase (que vai de 1947 a 1955) passou por muitas outras: de
1956 a 1963, pintou nús artísticos e a Bahia Colonial; de 1963 a1969,
dedicou-se à pintura com espátula larga e óleo sobre tela, retratando o Farol
da Barra e os Alagados; em 1970, produziu trabalhos de óleo sobre tela com
pincel, enfocando os Orixás, o Candomblé, a Puxada da Rede, a Pesca do Xareu, o
Samba de Roda, a Luta da Capoeira, o Maculelê e a Feira dos Caxixis; em 1971,
fez pintura acrílica sobre tela, em cores vibrantes e pinceladas soltas o
crepúsculo, as dunas, as musas, as lavadeiras e encantos do Abaeté; em 1972 e
1973, voltou aos Alagados: o colorido dos Alagados, Alagados dos Amores,
Espelho dos Alagados, Fantasias dos Alagados, Aquarela dos Alagados; em 1974,
inspirou-se no mar da Bahia e na Bahia de Todos os Santos, a Cidade Alta, a
Cidade Baixa, Itapoan, a Praia de Jauá, a Ladeira do Pelourinho, a Farol da
Barra, “Mulher Feliz” e “Econtro de Amigos”; em 1975 e 1976, voltou-se para as
tapeçarias e, com uma nova explosão de cores, explorou as visões submarinas, com
plantas e animais aquáticos em meio aos mistérios do mar; de 1977 a 1979,
empolgou-se com o abstrato em tapeçaria, inspirado em “Gabriela, Cravo e
Canela”, de Jorge Amado; em 1980, continuou no mesmo tema abstrato, agora com
tinta acrílica, na temática de Gabriela: o aroma, o apogeu, o perfume e o
crepúsculo de Gabriela; de 1981 a 2000, com tinta acrílica sobre tela, dedicou
sua obra ao amigo e visinho, Jorge Amado. Seus quadros se inspiraram nos livros
do escritor; a partir de 2001. Juarez Maranão voltou-se para esculturas e o abstrato
com acrílico, abordando temas autias como o aquecimento global e na ecologia.
Sua primeira exposição data de
1947, na antiga Biblioteca Pública da Bahia, na Praça Tomé de Souza. A partir
daí realizou inúmeras outras exposições individuais e coletivas. Em 2000 fez
uma exposição individual retrospectiva, de grande sucesso, no Pálácio da
Aclamação, em Salvador, expondo 50 trabalhos de um acervo de 50 anos por ele
vividos nas artes plásticas.
Vinte e nove críticos de arte e artistas baianos assinaram depoimentos elogiosos sobre os trabalhos de Juarez Maranão, destacando-se dentre eles Mário
Cravo Júnior, José Júlio Calazans Neto, Carlos Bastos, César Romero e Romano
Galeffi
PUXADA DE REDE - JUAREZ MARANHÃO- ÓLEO SOBRE TELA
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