segunda-feira, 16 de junho de 2014

GILBERTO GOMES

GILBERTO GOMES

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Gilberto Geraldo dos Santos Gomes, mais conhecido como Gilberto Gomes, pintor, desenhista, ilustrador, gravador, escultor, restaurador e professor, nasceu em Aparecida, São Paulo, no dia 16 de outubro de 1955, sendo seus pais Geraldo Gomes e Helena Rangel dos Santos Gomes.
Filho mais velho de uma família operária, fez sua carreira artística na Bahia. Quando criança, em dias de chuva aproveitava o barro colhido na rua para modelar suas primeiras esculturas e se distraia fazendo desenhos.
Aos 13 anos, mudou-se com a família para uma casa no centro de sua cidade natal, ocasião em que passou a frequentar o atelié do pintor e escultor Teixeira Machado. Por este atelié passaram personalidades  famosas: Di Cavalcanti, José Pasin, Hebe Camargo, Mazzaropi, Pixiguinha, Walmor Chagas e outros. Sob a orientação de Machado se iniciou na pintura e realizou suas primeiras exposições. Em 1970, venceu um concurso de desenho. Três anos depois, com a morte de Teixeira Machado, Gilberto, profundamente abalado, passou alguns meses confinado em um porão, em Aparecida. Vencida esta ruptura, frequentou a Associação Paulista de Belas Artes e em seguida, atendendo o chamamento de seus pais que estavam estabelecidos em Santo Amaro da Purificação, mudou-se para a Bahia onde passou a morar.
Na Bahia consolidou sua carreira artísitica, especializando-se em desenho, retratando a bico de pena igrejas, casario e figuras de santos, além de se tornar crítico de arte, professor de artes plásticas e colaborador de jornais e revistas.
A obra de Gilberto Gomes é rica em desenhos e pinturas de cunho  expressionista figurativo, abstracionisa, “sem deixar-se prender em um único movimento estético”. Inicialmente formado em um formalismo acadêmico, Gilberto conseguiu excursionar em variadas técnicas e  adaptar-se  às correntes de seu tempo. Seus  trabalhos  fazem parte de acervos famosos, no Brasil e fora dele.
Gilberto Gomes chegou em Santo Amaro da Purificação com 19 anos de idade. Aproximou-se de Jorge Portugal, Rodrigo Veloso, José Raimundo, Raimundo Sodré, Roberto Mendes e outros intelectuais baianos. No ano seguinte, partiu para Cachoeira, onde fez sua primeira exposição individual e se profissionalizou como artista plástico. Lecionou Desenho e Pintura, foi eleito Presidente do Foto Clube da Bahia. restaurou a obra “O Primeiro Passo para a Independência” (de Antônio Parreiras) e fez amizade com  Hansen Bahia, Rainer, Jorge Amado, Carlos Bastos, Noelice Costa Pinto e Rescala.
Em 1978, mudou-se para a visinha cidade de São Félix onde se tornou amigo do poeta Ubiratan Chamusca. Em seguida fixou-se em Feira de Santana onde permaneceu oito anos ilustrando livros, fazendo exposições individuais e coletivas, atendendo encomendas de obras de arte e ensinando na Universidade Estadual. Em 1985, virou verbete no  “Dicionário de Pintores Brasileiros” (de Walmir Ayála) e, dois anos mais tarde, realizou a exposição “Pinturas Recentes”, no Museu Regional (considerada pela crítica como “uma das três principais mostras do ano no Brasil”).
Finalmente  em 1989  regressou à terra natal, fixando-se no sul do país  onde continuou sua trajetória artística.
Hoje é um consagrado artista que coleciona  depoimentos elogiosos:
"Gilberto Gomes é, antes de tudo, um excelente desenhista. Aquele artista compromissado com a busca e o domínio do traço, da sombra e da luz [...] Conhecer a obra desse artista foi, para mim, um grande privilégio." (Renée Lefevre).
"Pareceu-me estar diante de um pintor de sensibilidade e ofício. Suas telas demonstram a qualidade de um artista sério, que busca sua expressão própria"(Joge Amado).
"[...] jovem entre São Félix e Cachoeira deixa entrever a sua pintura, algo das cidades velhas e barrocas; a sua exuberância tropical parada no tempo..." (Carlos Bastos).
"diálogo das cores (...) numa explosão de sentimentos, devaneios e sonhos de uma fervorosa alma de artista na busca incessante da beleza." (Herberto Sales).
"Gilberto teve coragem de romper com o Expressionismo tradicional para tentar explicar e livrar-se do século XX. (...) A série em azul e branco é o caminho da redendação do pintor, ou seja, a reconciliação do artista com o mistério da criação e da vida." (Magno dos Reis).
"Em busca da essência da arte em sua própria essência, desvencilhou-se do formalismo acadêmico dos antigos mestres e de todos os ismos que enrijecem o espírito e impedem a criação” (Alexandre Marcos Lourenço Barbosa)
De seu Memorial constam vários prêmios, exposições individuais e exposições coletivas.
 
 
 








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