ANTÔNIO BRASILEIRO
Antônio Brasileiro Borges, mais
conhecido como Antônio Brasileiro, ou simplesmente “Brasileiro”, poeta,
prosador, pintor, editor, ensaísta e professor
universitário, nasceu em 1944, na cidade de Rui Barbosa, onde viveu até 1955. Na década de
1950, foi aluno, em Feira de Santana, do Colégio Santanópolis, fundado e dirigido por Áureo de
Oliveira Filho.
Passou algum tempo em Salvador
mas desde 1972 vive em Feira de Santana, onde é Professor de Teoria da
Literatura na Universidade Estadual. É membro da Academia de Letras da Bahia,
onde ocupa a Cadeira 21, anteriormente ocupada por Jorge Amado e, depois. por
Zélia Gattai. Com dezenas de livros publicados, é o primeiro escritor, residente no interior
do estado, a assumir uma Cadeira na referida Academia.
Brasileiro é o criador do grupo “Hera de Poesia” (movimento
formado por figuras da literatura baiana dos anos 70, dentre os
quais destacamos Roberval Pereyr, Juraci Dórea e Leni David) e um dos
fundadores da “Projeto Chocalho de Cabra” (que reúne artistas em locais
públicos para produção de obras de artes).
Sua temática é o que ele chama “desconcerto do mundo”. Ele criou uma poesia própria , “na tentativa vã de
compreender a dinâmica terráquea”. Dizem os entendidos que “ele convive com os
outros homens, mas não como os outros homens”. Ele próprio diz: “Prezados
senhores, somos todos da mesma cepa se vistos de binóculos/ Mas não somos os
mesmos/ Eu, com meus poemas indecifráveis/ Vós, com vossas gravatas coloridas/ Eu, com esta consciência de mim/ Vos, com vossa mesa farta/ Eu, buscando sempe o inatingível.../ de binóculo somos os mesmos/ Eis uma grande inustiça"...
Antônio Brasileiro tem uma
cosmografia sua, uma cosmografia do mundo que ele habita, do mundo que ele
fala. Não é uma poesia esquisofrênica: pelo contrário, é uma poesia agradável
de ser lida e ouvida.
Sua contribuição nas letras e nas
artes é significativa. Com 25 obras
publicadas, pode se orgulhar de ter contribuído
para a formação de vários escritores baianos que surgiram, ou não, em sua época.
Cuida de coisas etéreas, e também
de coisas concretas. É fazendeiro no
Acre e faz o que os outros homens também fazem: joga
tênis, faz caminhadas e reúne amigos
para tertúlias.
FONTE: site da Academia de Letras da Bahia
OBRAS DE ANTÔNIO BRASILEIRO
.
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário