quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

LUIS HENRIQUE DIAS TAVARES


LUIS HENRIQUE DIAS TAVARES






Luis Henrique Dias Tavares, historiador e escritor baiano, nasceu na cidade de Nazaré, no dia 25 de janeiro de 1926.
Muito jovem, fundou com Clóvis Neiva, o jornal “Parlapatão”.  Aos 16 anos de idade, excursionou pelo teatro, participando de atividades amadorísticas  no Teatro de Estudantes da Bahia (TEB) e no Cineteatro Jandaia. Depois, iniciou a atividade jornalística no periódico “O Momento”. “Esse semanário , diz ele, ficou conhecido como uma iniciativa do Partido Comunista, na época ainda ilegal, quando foi parte da luta não só pela participação do Brasil na guerra contra o nazi-facismo, como, também, na luta pela democracia, pelo fim da ditadura de Getúlio Vargas”.
Em 1948, ingressou na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Bahia, onde fez  os cursos  de  bacharelado e licenciatura em Geografia e História. È Doutor em História, tem pós-doutorado em História pela Universidade de Londres, é professor catedrático aposentado de História do Brasil, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal da Bahia (da qual é Professor Emérito).
Foi diretor do Arquivo Público da Bahia (1959-1969) e membro do Conselho Estadual de Culutra da Bahia. É Sócio Emérito do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro,  do Instituto Geográfico da Histórico da Bahia e da Academia Portuguesa de História e Professor Honoris Causa da Universidade Estadual da Bahia.
Luis Henrique escreveu sobre  a história da Bahia, desde o  seu descobrimento. A Bahia é o seu tema  permanente. Sua “ História da Bahia”, hoje na décima  primeira edição,  é obra um livro obrigatório para  a biblioteca de qualquer historiador. Na opinião do Autor, esta obra “é mais voltada para a história e para a literatura; teve uma excelente divulgação na sala de aula, não como imposição, mas como auxílio aos professores”. “As histórias dos estados fazem parte da história do país, diz ele. As nossas histórias do Brasil, em destaque as que são didáticas, não dão atenção a importantes acontecimentos históricos ocorridos nos estados”. Um dos eventos históricos mais estudados por Luiz Henrique Dias Tavares, é a Conjuração Baiana do final do século XVIII,  a qual -- afirma Luiz Henrique, tem duas fazes distintas: a primeira, a cargo de  proprietários; a segunda, mais radical, a cargo de libertos  e cativos.” Diz ele: “o objetivo dos conjurados era fundar naquela terrivelmente pobre e miserável capitania da Bahia a primeira república no Brasil: a República Bahiense”. Referindo-se ao momento atual, afirma:  “o atraso  crônico do nosso país, nos dias dias de hoje, é causado pela escravidão”.
A respeito de sua carreira de escritor, conta Luis Henrique:  “quando era cronista no Jornal da Bahia, era responsável por uma seção chamada “Cidade, Homens e Bichos”. Essas crônicas, que saiam na terça, quinta e no sábado, obtiveram excelente repercussão. O grande Jorge Amado selecionou as que considerava melhores para, por iniciativa própria, publicar na sua editora em São Paulo, a Editora Martins, uma obra literária. Foi meu primeiro livro de crônicas, cujo título era “Moça Sozinha na Sala”. Depois seguiram outros livros, inclusive três novelas. Uma delas condenava a Ditadura, outra falava sobre a amizade e o amor e, uma última, que condenava a exploração sexual infantil”.
Suas  principais obras são:
FICÇÃO: A Noite do Homem (960), Moça Sozinha na Sala (1960), Menino Pegando Passarinho (1966), O Sr. Capitão/ A Hróica Morte do Combativo Guerreiro (1969), Homem Deitado na Rede (1969), Almoço Posto na Mesa (1991), Não Foi o Vento que a Levou (1996), Sete Cães Derrubados (1999).
HISTÓRIA: As Idéias Revolucionárias de 1798 (1956), História da Bahia (1959), O Problema da Involução Industrial da Bahia (1966), Duas Reformas da Educação na Bahia: 1895 e 1925 (1969), Curso de História do Brasil, volume I (1971), História da Sedição Intentada na Bahia em 1798 (1975),  Pedro Calmon (1977), A Independência do Brasil na Bahia (1982), Manuel Vitorino: Um Político da Classe Média (1981), O Fracasso do Imperador (1986), Comércio Proibido de Escravos (1988), A Conjuração Baiana (1994), Bahia: 1798 (1995), O Movimento Revolucionário Baiano (2001), Nazaré, Cidade do Rio Moreno (2003), Da Sedição de 1798 à Revolta de 1824 na Bahia (2003)
FONTES: Site da Academia de Letras da Bahia
                 Wikipédia, a enciclopédia livre
 
 
LIVROS DE LUIS HENRIQUE DIAS TAVARES
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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