quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

CALASANS NETO



CALASANS NETO
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José Júlio de Calasans Neto,  mais conhecido  como  Calasans Neto, pintor,  gravador,  ilustrador,  desenhista, entalhador e cenógrafo, nasceu em Salvador, sendo seus pais José  Júlio de Calasans, médico psiquiatra, professor da Faculdade de Medicina da Bahia  e Frieda Elisabeth Geiger de Calasans.
Acometido de poliomielite aos sete anos de idade, ficou com algumas seqüelas, mas não se deixou abater pela doença: subia e descia ladeiras, nadava muito e dirigia automóvel.
Concluído os preparatórios, ingressou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde foi aluno de Mário Cravo Júnior   e  Genaro de Carvalho.
Em 1950 participou, com Glauber Rocha e outros artistas, de um movimento de renovação das artes e das letras, chamdo   JOGRALESCA e  criou  a revista Mapa e as “Edições Macunaína”.
Graduado, especializou-se em gravura em metal e madeira, com  preferência  para a correlação da gravura com a cultura popular.
A partir de 1956, foi o responsável por várias iniciativas:
1) Criou cenários para peças teatrais (“A Jogralesca”, “Morte e Vida de Severina”, “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha e “Eles Não Usam Black-Tie”, de Gianfrancisco Guarnieri);  
2) Ilustrou  livros de Jorge Amado ("Tereza Batista Cansada de Guerra" e "Tieta do Agreste"), Tasso Franco, Olga Savary, Zélia Gattai e Sônia Coutinho, Ivan Rabinllo ("Aprendiz de Feiticeiro") e Silva Dutra ("Vinte e Cinco Sonetos da Bahia");
3) Criou  cenários para filmes famosos (“Deus e o Diabro na Terra do Sol”, de Glauber Rocha; “Os Fuzis”, de Rui Guerra; “Sem Saída”, “Memória de Deus”, “O Diabo em Monte Santo” e “Corobobó”, de Agnaldo Azevedo);
4) Criou  obras para locais públicos (“Ode a Jorge Amado”, escultura de ferro resinado e latão feita para a Ladeira do Abaeté, “Sedes Sapientiae”, painel para Universidade de Louvain-la Neuve, na Bélgica e “Teresa e Tieta”, painel para Fundação Casa de Jorge Amado).
Notabilizou-se pelas suas gravuras mas foi na madeira que conquistou o reconhecimento  internacional. Em suas gravuras retrata as belezas e  os mitos da Bahia.  Na pintura eterniza suas lindas praias, os encantos de Itapoan,  o sol da Bahia, o farol da Barra, o casario do Centro Histórico e as "baianas" das ruas e esquinas de  Salvador.
O grande artista recebeu, famoso mundialmente, foi homenageado em várias oportunidades:
 
1) Em 1976, foi criado, em Natal-Rio Grande do Norte, o Prêmio Calasans Neto;  
2) Em 1979, foi inaugurada a Sala Calasans Neto, no Inst. de Música da UCSal.
3) Em 1981 o Governo da Bahia  outorgou a Ordem do Mérito, no Grau de Comendador;
4) Em 1981, o Governo Federal  outorgou a Ordem de Rio Branco;
5) O cineasta Agnaldo Azevedo lançou o documentário “Calazans Neto, Mestre das Artes e da Vida”.
 
Calazans Neto faleceu em Salvador, no dia 1º de maio de 2006.

 

 

FONTE: Assis Gonçalves, Cassandra de Castro. Tese de doutoramento sob orientação de Daisy Peccinini de Azevedo.

 
OBRAS DE CALASANS NETO
 
 

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