sábado, 19 de janeiro de 2013

ANTÔNIO BRASILEIRO


ANTÔNIO BRASILEIRO





Antônio Brasileiro Borges, mais conhecido como Antônio Brasileiro, ou simplesmente “Brasileiro”, poeta, prosador, pintor, editor, ensaísta e professor  universitário,  nasceu  em 1944, na cidade de  Rui Barbosa, onde viveu até 1955. Na década de 1950, foi aluno, em Feira de Santana, do Colégio Santanópolis, fundado e dirigido por Áureo de Oliveira Filho.
Passou algum tempo em Salvador mas desde 1972 vive em Feira de Santana, onde é Professor de Teoria da Literatura na Universidade Estadual. É membro da Academia de Letras da Bahia, onde ocupa a Cadeira 21, anteriormente ocupada por Jorge Amado e, depois. por Zélia Gattai.  Com dezenas de  livros publicados,  é o primeiro escritor, residente no interior do estado, a assumir uma Cadeira na referida Academia.
Brasileiro é  o  criador do grupo “Hera de Poesia” (movimento formado por figuras da literatura baiana dos anos 70, dentre os quais destacamos Roberval Pereyr, Juraci Dórea e Leni David) e um dos fundadores da “Projeto Chocalho de Cabra” (que reúne artistas em locais públicos para produção de obras de artes).
Sua temática é o  que ele chama “desconcerto do mundo”. Ele   criou uma  poesia própria , “na tentativa vã de compreender a dinâmica terráquea”.   Dizem os entendidos que “ele convive com os outros homens, mas não como os outros homens”. Ele próprio diz: “Prezados senhores, somos todos da mesma cepa se vistos de binóculos/ Mas não somos os mesmos/ Eu, com meus poemas indecifráveis/ Vós, com vossas gravatas coloridas/ Eu, com esta consciência de mim/ Vos, com vossa mesa farta/ Eu, buscando sempe o inatingível.../ de binóculo somos os mesmos/ Eis uma grande inustiça"...
Antônio Brasileiro tem uma cosmografia sua, uma cosmografia do mundo que ele habita, do mundo que ele fala. Não é uma poesia esquisofrênica: pelo contrário, é uma  poesia  agradável de ser lida e   ouvida.
Sua contribuição nas letras e nas artes é significativa.  Com 25 obras publicadas,  pode se orgulhar de ter contribuído para a formação de vários escritores baianos que  surgiram, ou não, em sua época.
Cuida de coisas etéreas, e também de coisas concretas. É fazendeiro  no Acre e  faz  o que os outros homens também fazem: joga tênis, faz caminhadas  e reúne amigos para tertúlias.
 
FONTE: site da Academia de Letras da Bahia
 
 
OBRAS DE ANTÔNIO BRASILEIRO
 
         
 
      
 
                                                                 
 
 

 

 

 

 

 

 

 

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