sábado, 24 de novembro de 2012

MARIO CRAVO NETO


MÁRIO CRAVO NETO





Mário Cravo Neto, filho do artista Mário Cravo Júnior, nasceu em Salvador no dia 20 de abril de 1947.
Aos 17 anos de idade, mudou-se para a Alemanha, onde  aprendeu fotografia e  escultura.
Ao retornar ao Brasil, fez a primeira exposição individual (prêmio  da I Bienal de Artes Plásticas da Bahia).
Dois anos depois, mudou-se para Nova Iorque, onde estudou na "Art Student League”, sob orientação de Jack Krueger.
Em 1970, expôs suas fotografias no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque e reproduziu algumas delas na revista “Camara 35”. Em paralelo, dedicou-se à escultura em acrílico, envolvendo o crescimento de plantas vivas em ambientes fechados.
No ano seguinte, participou da XI Bienal Internacional de São Paulo, em sala especial, com as esculturas vivas produzidas em Nova Iorque (Prêmio de Escultura Governador do Estado de São Paulo).
A partir de  1971, e durante 3 ou 4 anos, entregou-se a projetos “em sítio” ("land art"), o que lhe proporcionou a produção de curta-metragens   (uma delas premiada com o Prêmio Nacional da Embrafilme/1976).
Em 1975, trabalhou com maquetes de projetos tridimensionais e retratos em estúdio, o que deu margem à criação das “fotografias-esculturas”. (duas delas, “Ninho de Fiberglass, 1977” e “Câmaras Queimadas, 1977”, expostas nas XIV e XVII Bienais Internacionais de São Paulo, foram amplamente reproduzidas em  exposições, livros e catálogos, em Veneza, Nova Iorque, Houston, São Paulo, Los Angeles e Madrid).
Em 1991, publicou o livro “Angola e a Exposição da sua Cultura Material”, de grande sucesso junto ao Museu Nacional de Antropologia de Angola.
Em 1994, lançou “Mário Cravo Neto, Edition Stemmle” e realizou uma exposição individual no Frankfurter Kunstverein, de Frankfurt (primeiro livro com fotografias em preto e branco editado fora do Brasil).
De 1983 a 2000, publicou sete livros com fotografias em cores de Salvador, a cidade encantada onde ele nasceu, viveu  parte de sua vida, e morreu.
A partir de 1998, aproximou-se do culto afro-baiano e por anos seguidos fotografou e gravou em vídeo os candomblés da Bahia, notadamente o terreiro Ilé "Àse Ópó Aganju". Como resultado, publicou três belos livros.
Em 2000, atendendo convite, viajou para a Dinamarca para fotografar os mais importantes coreógrafos e bailarinos do Danish Royal Ballet, e realizar uma exposição no Nationalhistoriske Museum.
Em 2002, lançou o livro “The Ethernal Now”, considerado  a mais completa monografia de Mário Cravao Neto, com um acervo de 136 fotografias.
Em 2003, entregou ao público o livro “Na Terra Sob Meus Pés” e, no ano seguinte, “O Tigre do Dahomey-A Serpente de Whydah” (exibido no Museu Afro-Brasil, em São Paulo, no ano de 2005).
A obra de Mário Cravo Neto deu margem a  14 livros, incontáveis registros em jornais e revistas, um sem número de mostras individuais e coletivas, nove prêmios, várias participações em museus, e verbetes e citações nas mais famosas enciclopédias e nos melhores dicionários do mundo.
Mário Cravo Neto faleceu em Salvador, no dia 9 de agosto de 2009.
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MÁRIO CRAVO NETO
     
 
       
 

 
 

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