terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

FLORISVALDO MATOS


            
       FLORISVALDO MATOS





Florisvaldo Matos, poeta, jornalista, ensaísta e escritor,  nasceu em Uruçuca,  em  uma família simples, de pai comerciante e mãe costureira, no ano de 1920.
Viveu a infância na zona rural de Itacaré, “solto por campos e matas virgens, aprendendo a amar gente e animais, sentir a força da natureza, sentindo prazer de montar, caçar, brincar em cavalos de pau, colher frutos, banhar-se em riachos, viajar de trem-de-ferro, jogar bola em gramados e quintais” (Jorge Amado).
Fez os estudos primários em sua cidade natal e o secundário em Ilhéus, Itabuna e Salvador, onde ingressou na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia e foi por ela diplomado em 1958.
Na adolescência,  “curtiu festas de clubes, brincou o carnaval, se descobriu poeta e conheceu Sosígenes Costa”. Namorou o cinema e  fez parte do grupo Geração Mapa, liderado por Glauber Rocha.
Concluído o curso de Direito, ingressou no jornalismo. Colaborou em vários jornais da capital baiana, como repórter, chefe de reportagem, redator, editor e editor-chefe. Interessou-se pelo cinema e  participou do grupo Geração Mapa, liderado por Glauber Rocha.
Formado, não exerceu a profissão. Optou pelo jornalismo e se fez repórter, chefe de reportagem, editor e editor-chefe de vários jornais.
Como poeta, “cultivou um lirismo sempre comedido, trabalhado com extrema propriedade de recursos, sendo certamente o único na sua geração que transita do lírico para o épico com absoluta naturalidade,  mestre que é nos dois caminhos poéticos, consciente do poder que tem sobre as palavras” (João Carlos Teixeira Gomes).
Como jornalista, publicou textos,  artigos e reportagens em vários jornais e revistas de circulação estadual e nacional.
Como poeta e ensaísta é um  autor  sem pedantismo nem preconceito, sem arrodeios  nem  mistérios,  que produziu, com raro talento,  uma bibliografia  variada. De sua lavra saíram os seguintes livros e ensaios: “Reverdor”  (1965), “A Comunicação Social na Revolução dos Alfaiates” (1974), “Fábula Civil”  (1975), “Dois Poemas para  Glauber Rocha” (1985),  “A Caligrafia do Soluço e Poesia Anterior” (1996), “Estação de Prosa & Diversos” (1997), “Mares Anoitecidos” (2000), “Galope Amarelo e Outros Poemas” (2001)  e “Travessia de Oásis- A Sensualidade na Poesia de Sosígenes Costa” (2004). Alguns de seus poemas  constam de antologias do Brasil, Portugal e Espanha.
O livro “ Poesia Reunida e Inéditos”, lançado em 2011, é uma antiga aspiração de amigos e  admiradores.  “Representa meio século de expressão lírica de um grande poeta grapiúna, soteropolitano, baiano, brasileiro e universal, um dos poetas com mais requintes da terra, da coisa rural, e  dos mais ligados a seu momento histórico” (Alexei Bueno).  Sua obra poética, dominada por uma dicção fortemente pessoal, é, ao mesmo tempo, de uma abrangência e de uma variedade que desconcertam qualquer crítico” (João Carlos Teixeira Gomes).
Sua  temática é realmente  diversificada:  em “Não aos Cavalos Triunfantes”, condena o horror da Guerra do Vietnã;  em “A Edição Matutina”, e outros poemas, celebra as mortes de Gagárin,  Neruda e  Glauber Rocha; em “Rimbaud là-bás”, “Verlaine 1891” e “Duas Almas”, rende homenagem a outros poetas; em “Maradona”, homenageia o futebol e, suas admirávies marinhas, evoca a Guerra dos Holandeses.
 
 
FONTES:
A TARDE NOTÍCIAS (disponível em http://jeitobaiano.atarde.uol.com.br/?p=2780). Acesso em 05 de fevereiro de 2013
POESIA BAIANA (disponível em http://poesiabaiana.com.br/2010/06/perfil-florisvaldo-mattos/). Acesso em 05 de fevereiro de 2013.
 
 
FLORISVALDO MATOS E GLAUBER ROCHA
NA DÉCADA DE 1960

      
 
 
 
                                                                 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário