quinta-feira, 4 de setembro de 2014

FRQNCISCO GONÇALVES MARTINS, VISCONDE DE SÃO LOURENÇO


 
FRACISCO GONÇALVES MARTINS, VISCONDE DE SÃO LOURENÇO
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Francisco Gonçalves Martins, único barão e visconde de São Lourenço,com grandeza, nasceu na freguezia di Rio Fundo, município de Santo Amaro da Purificação, em 12 (ou 13) de março de 1807, sendo seu pai o fazendeiro e  coronel da Guarda Nacional Raimundo Gonçalves Martins  Baggi.  Não deve ser confundido com Francisco Bento Maria Targini, também barão e visconde de São Lourenço, porem português, nascido em Lisboa no dia 16 de outubro de 1756 e falecido em Paris, em 1827. Este visconde, acompanhou a família real em sua transmigração para o Brasil e regressou com D. João VI. Em seu regresso, não teve licença para desembarcar em Lisboa, pelo que retirou-se para Paris, onde morreu. Há no centro do Rio de Janeiro, na Rua dos Inválidos, esquina com a Rua do Richuelo, um “Solar do Visconde de São Lourenço”, prédio em estilo colonial, com três pavimentos, construido no século XVIII, que pertenceu ao nobre lusitano.
Francisco Gonçalves Martins, baiano foi, muito jovem, para Portugal, onde estudou humanidades no Seminário de Sarnache. Depois, cursou Direito na Universidade de Coimbra.
Como estudante, em Coimbra, tomou parte no movimento a favor da rainha Maria II, durante a guerra civil portuguesa, integrando o batalhão de acadêmicos que lutou nas batalhas de Vouga e Moroços. Em consequência, foi obrigado a fugir. Atravessou  toda a Espanha a pé e embarcou para a Inglaterra. Depois, para a França. Em 1830, retornou ao Brasil.
Chegando à Salvador, ingressou no jornalismo e abriu banca de adogado. Seguiu a magistratura, foi juiz de direito, chefe de polícia, desembargador e ministro do Superior Tribunal de Justiça.
Foi deputado geral (de 1834 a 1850), presidente da provínica e senador do Império de (1851 a 1872  e de 1868 a 1871).
Foi Ministro de Negócios do Império. Em sua gestão, foi construia a primeira estrada de ferro do Brasil e iniciada a navegação a vapor do Rio Amazonas.
“A sua ação à frente dos destinos de sua terra, disse Antônio Loureiro de Souza, foi enérgica e decisiva, empreendendo consideráveis reformas, equilibrando as finanças, agindo, enfim, com um cuidado especial para o bem da terra que lhe coube administrar”.
Deixou vários trabalhos sobre política e literatura, publicados em periódicos.  “Estudioso, eram apreciáveis os seus conhecimentos não só jurídicos, como de letras clássicas” (Ibidem).
Faleceu em 10 de setembro de 1872.
 




 





Um comentário:

  1. Desculpe-nos o autor, mas as informações acima são totalmente erradas e confusas. A começar pela imagem, que trata-se de uma gravura cujo original encontra-se na BIBLIOTECA NACIONAL DIGITAL DE PORTUGAL, obra de Henrique JOSÉ da Silva que ilustra a tradução elaborada por TARGINI do livro ENSAIO SOBRE O HOMEM de A. Pope. Para mais informações consulte-se o site TARGINI.COM.BR. SUGIRO A RETIRADA DESTA PUBLICAÇÃO, FEITA COM DESLEIXO E IGNORÂNCIA E A sua SUBSTITUição POR UMA PESQUISA REAL DOS FEITOS DO ILUSTRE MÉDICO BAIANO, POIS ELE A MERECE.

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