HANSEN BAHIA
Participou da 2ª guerra mundial
(1939-1945), quando lutou como soldado.
Terminada a guerra
fez, entre os anos de 1946 a 1948, suas primeiras
xilogravuras.
Em 1950, emigrou para o Brasil,
fixou residência em São Paulo e ali permaneceu durante cinco anos, período em
que trabalhou na Companhia Melhoramentos.
Em 1955, mudou-se para Salvador
onde durante dois anos, fez alguns admiradores no mundo artístico e literário da época.
Em 1957, ilustrou a publicação
“Flor de São Miguel”, com textos de Jorge Amado (1912-2001), Vinicius de Moraes
(1913-1980) e dele próprio.
No ano seguinte, ilustrou “Navio Negreiro”, de Castro Alves
(1847-1871).
No início de 1960, voltou para a
Alemanha e lá, durante três anos, produziu alguns trabalhos de xilografia no castelo Titmonig.
Depois, mudou-se para a Etiópia,
onde permaneceu de 1963 a 1966. Alí, naquele país africano, foi um dos
fundadores da Escola de Belas Artes de Addis Abeba.
Ainda em 1966, regressou para a
Bahia, adotou a cidadania brasileira, tomou o nome artístico de “Hansen Bahia”
e passou a ensinar artes gráficas na
Escola de Belas Artes da Universidade Federal (UFBa).
Em 1970, mudou-se para a cidade
de São Félix, no recôncavo baiano, e ali residiu até a morte,
ocorrida no ano de 1978.
Encantado com a região que
lhe deu paz de espírito, amor à vida e alegria de viver, doou em testamento, dois anos antes do seu falecimento, seu
imenso acervo artístico, e a Fazenda Santa Bárbara, à cidade de Cachoeira,
para que fosse criada uma Fundação.
Seu desejo foi realizado: hoje
estão sob a guarda da FUNDAÇÃO HANSEN BAHIA xilogravuras, matrizes, livros,
pinturas, prensas e ferramentas de trabalho do grande artista plástico que é, pelo seu valor e pelo carinho que devotou a esta terra, um dos
filhos ilustres da Bahia.
O acervo de Hansen Bahia é composto por mais de quatro mil trabalhos
de xilogravuras.
Entre os trabalhos de maior
valor, destacamos uma série de 14 quadros que retratam, de modo admirável, o
sofrimento dos moradores do centro histórico do Pelourinho, em Salvador, que vivia em estado
de completo abandono e degradação”.
Nos quadros e xilogravuras de Hans Bahia está, no dizer dos críticos mais abalizados, "o imenso tesouro da
Bahia, isto é, marinheiros,
prostitutas, manifestações religiosas, festas, velhos casarões colônias,
igrejas, barracos e auto-retratos”.
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Karl Heinz Hansen, na época
em que era um soldado da
Grande Guerra Mundial
ALGUNS DESENHOS E GRAVURAS
DE HANSEN BAHIA
Esse cara com traje militar alemao em nesse blog, nao e meu pai. Tire por favor. V.Hansen
ResponderExcluirOlhe aque!!
ResponderExcluirhttp://www.gdw-berlin.de/de/vertiefung/biographien/biografie/view-bio/engelhorn/
https://en.wiki2.org/wiki/Karl-Heinz_Noak