AMÉLIA RODRIGUES
Amélia Augusta do Sacramento
Rodrigues, mais conhecida como Amélia Rodrigues, educadora, escritora,
teatróloga e poetisa, nasceu em 26 de
maio de 1861, na Fazenda Campos, em Oliveira dos Campinhos, então pertencente
ao município de Santo Amaro. Fez os
estudos primários com o Cônego
Alexandrino do Prado, Antônio Araújo Gomes de Sá e Manuel Rodrigues de Almeida,
completando seus conhecimentos no colégio de Cândida Álvares dos Santos.
Fez concurso para o magistério e Iniciou
sua atividade de professora lecionando no Arraial da Lapa (hoje município de
Amélia Rodrigues. Depois foi transferida para Santo Amaro da Purificação.
Em 1891, mudou-se para Salvador,
onde ensinou no Colégio Central de Santo Antônio.
Aposentada, fundou o “Instituto
Maternal Maria Auxiliadora”, depois denominado “Ação dos Expostos”.
Como jornalista colaborou em
diversas publicações religiosas, tais como “O Mensageiro da Fé”, “A Paladina” e
“A Voz”.
Como teatróloga, escreveu “Fausta”,
“A Natividade” e outras peças teatrais.
Como poetisa publicou diversos
poemas, tais como “Religiosa Clarisse”, “Bem
me queres”, “Jesus em Belém”
Como escritora, assinou diversas
obras didáticas, de literatura infantil e romances. Dentre os romances, merecem
destaque “O Mameluco”, (publicado em folhetim no jornal “Eco Santamarense”), “A Promessa”, “Mestra e Mãe” e “Um Casamento
à Moderna”.
Feminista, lutou pelo voto
feminino e pela igualdade de direitos entre homens e mulheres.
Em 1919, fixou residência no Rio
de Janeiro, onde fundou a revista “Luz de Maria”, publicou contos, artigos e
poesias.
Amélia Rodrigues fundou três revistas
: “A Paladina”, em 1910; “A Voz”, em 1912 e, logo depois, “Luz de Maria”.
Em 1926, retornou à Bahia,
falecendo em Salvador no dia 22 de agosto.
“A trajetória intelectual de
Amélia Rodrigues abrange mais ou menos 50 anos de mudanças marcantes dentro do
contexto brasileiro e da Bahia. Viveu a
monarquia, viu a abolição dos escravos, a primeira república, a primeira guerra
mundial, a revolução russa, a separação entre a religião e o poder político.
Vivenciou a crescente laicização da sociedade, o crescimento dos movimentos
socialistas, a luta da igreja para permanecer no poder, a transformação da
imprensa em empresa, a ampliação do conhecimento através da ciência. Dentro
dessas mudanças que imprimiram uma modificação contínua de atitudes, leu muito
e informou-se sobre o movimento de emancipação da mulher.” (Blog).
Uma das ruas do bairro da Graça,
em Salvador, tem o nome de Amélia Rodrigues e a Lei Estadual 1522, de 20 de
outubro de 1961, criou o município de Amélia Rodrigues, na região do Paraguaçu.
FONTES:
1)Blog do Gutemberg (disponível
em http://blogdogutemberg.blogspot.com.br/2006/06/amlia-rodrigues.html.
Acesso em 01 de março de 2013).
2)Wikipédia, a enciclopédia livre
(disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lia_Rodrigues.
Acesso em 01 de março de 2013.
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