sexta-feira, 1 de março de 2013

AMÉLIA RODRIGUES

AMÉLIA RODRIGUES




Amélia Augusta do Sacramento Rodrigues, mais conhecida como Amélia Rodrigues, educadora, escritora, teatróloga e poetisa,  nasceu em 26 de maio de 1861, na Fazenda Campos, em Oliveira dos Campinhos, então pertencente ao município de Santo Amaro. Fez  os estudos primários  com o Cônego Alexandrino do Prado, Antônio Araújo Gomes de Sá e Manuel Rodrigues de Almeida, completando seus conhecimentos no colégio de Cândida Álvares dos Santos.
Fez concurso para o magistério e Iniciou sua atividade de professora lecionando no Arraial da Lapa (hoje município de Amélia Rodrigues. Depois foi transferida para Santo Amaro da Purificação.
Em 1891, mudou-se para Salvador, onde ensinou no Colégio Central de Santo Antônio.
Aposentada, fundou o “Instituto Maternal Maria Auxiliadora”, depois denominado “Ação dos Expostos”.
 
Como jornalista colaborou em diversas publicações religiosas, tais como “O Mensageiro da Fé”, “A Paladina” e “A Voz”.
 
Como teatróloga, escreveu “Fausta”, “A Natividade” e outras peças teatrais.
 
Como poetisa publicou diversos poemas, tais como “Religiosa Clarisse”,  “Bem me queres”, “Jesus em Belém”
Como escritora, assinou diversas obras didáticas, de literatura infantil e romances. Dentre os romances, merecem destaque “O Mameluco”, (publicado em folhetim no jornal “Eco Santamarense”),  “A Promessa”, “Mestra e Mãe” e “Um Casamento à Moderna”.
Feminista, lutou pelo voto feminino e pela igualdade de direitos entre homens e mulheres.
Em 1919, fixou residência no Rio de Janeiro, onde fundou a revista “Luz de Maria”, publicou contos, artigos e poesias.
Amélia Rodrigues fundou três revistas : “A Paladina”, em 1910; “A Voz”, em 1912 e, logo depois,  “Luz de Maria”.
Em 1926, retornou à Bahia, falecendo em Salvador no dia 22 de agosto.
“A trajetória intelectual de Amélia Rodrigues abrange mais ou menos 50 anos de mudanças marcantes dentro do contexto brasileiro e da Bahia.  Viveu a monarquia, viu a abolição dos escravos, a primeira república, a primeira guerra mundial, a revolução russa, a separação entre a religião e o poder político. Vivenciou a crescente laicização da sociedade, o crescimento dos movimentos socialistas, a luta da igreja para permanecer no poder, a transformação da imprensa em empresa, a ampliação do conhecimento através da ciência. Dentro dessas mudanças que imprimiram uma modificação contínua de atitudes, leu muito e informou-se sobre o movimento de emancipação da mulher.” (Blog).
Uma das ruas do bairro da Graça, em Salvador, tem o nome de Amélia Rodrigues e a Lei Estadual 1522, de 20 de outubro de 1961, criou o município de Amélia Rodrigues, na região do Paraguaçu.
 
FONTES:
1)Blog do Gutemberg (disponível em http://blogdogutemberg.blogspot.com.br/2006/06/amlia-rodrigues.html. Acesso em 01 de março de 2013).
2)Wikipédia, a enciclopédia livre (disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lia_Rodrigues. Acesso em 01 de março de 2013.

 

 

 


 

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